Professores aprovados em concurso público de 2022 fazem protesto

Publicada em 31 de janeiro de 2023 às 15h12m
Por Professor Isaquel Silva

Aprovados no concurso para professores da rede estadual de ensino de Pernambuco protestam na manhã desta terça-feira (31), em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado, na área central do Recife.

Os manifestantes participaram do certame de 2022, que aconteceu no segundo semestre. Diante da não divulgação de datas, os professores foram às ruas reivindicar a convocação imediata dos aprovados nas 2.907 vagas ofertadas no edital, além da criação de novas vagas para cadastro reserva.

“O Ministério Público já provocou o gabinete do Estado para a divulgação do calendário de datas para convocação dos aprovados e dos classificados no cadastro reserva. Com esse ato, estamos tentando nossos primeiros diálogos. O concurso público deve ser prioridade para a valorização da educação”, afirmou o professor de Sociologia Renê Nascimento, um dos aprovados e membro da Comissão dos Aprovados.

O protesto, organizado pela Comissão dos Aprovados no Concurso da SEE-PE 2022, tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe). A concentração ocorreu por volta das 9h, na Praça da Independência, em Santo Antônio, na área central, de onde o grupo saiu em direção à sede do Governo.

No Palácio do Campo das Princesas, por volta das 10h50, representantes da comissão foram chamados para uma conversa. A expectativa é de que o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, receba os manifestantes.

De acordo com a organização do ato, com dados da Secretaria de Educação, a rede estadual de ensino trabalha com aproximadamente 17 mil professores em regime de contrato temporário.

“O concurso público é uma reivindicação permanente. O número de contratos temporários é muito alto, é uma burla à constituição. Eles que sustentam as escolas. É um investimento que não permanece da rede de educação. É uma irresponsabilidade. Uma série de questões que podem comprometer a qualidade social da educação”, afirmou a presidente do Sintepe, Ivete Caetano.

Fonte: Folhape